sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Caminhava..

sozinha porque ninguém 
queria acompanhá-la em seus passos pesados, vestia sua sapatilha preferida e ia delicada em busca de algo que não queria, mas ansiava. Tinha tempo, tinha carinho, tinha amor, mas não tinha ninguém, o que era demasiado irônico. O tempo era palpável, sujo, pesado, doía vê-lo passar, mas de qualquer jeito, ele passava. Feito carro na estrada, feito gaivotas no céu, feito gente na faixa de pedestre. Caminhava sozinha porque naquele disco, não houve participações especiais.

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