sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Palavras

...despejadas ao vento, vazias de verdade, não me interessam. São abafadas ao mesmo tempo que são produzidas. Quero sinceridade. O lado avesso exposto. Não sonho em preto e branco e nem me contento com cores primárias. Meus sonhos são aquarelas. Fujo do impacto da mesmice. A arte que me percorre as veias deseja pintar um universo novo. Meus devaneios espalham – se pelos quatro cantos. Perdem-se. Encontram – te. Nesse cenário não sigo só. Faço parte de um todo. De um desconexo. Um mar revolto. Insisto que não faz sentido, pois sei que nele repousa a essência inalterada. O mundo imaginário é composto de infinitas possibilidades. Só depende de você enxergar o que está diante de você. Na dúvida feche os olhos e sinta.


Por: Débora Ferrol