sábado, 23 de julho de 2011

Apago as luzes



É como se de olhos fechados na penumbra da noite eu consiga enfim colocar a cabeça no lugar, são tantos erros, tantos acertos inexatos, tanto medo. Eu não entendo, prefiro não entender. Então me escondo embaixo das cobertas pesadas, não que faça frio, mas gosto de me sentir protegida. Na noite passada busquei mãos para me segurarem, mas não achei, procurei alguma proteção em mim, mas não achei. Estou desamparada, devoluta, destroçada, desprotegida, e no pior dos casos: desvivida.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Midnight coffee



Sei que disse que não tenho concerto, sei que disse que estou gelada, sei que disse tanta coisa, mas sempre no intuito de você entender cada pedacinho das minhas frases desconexas. Sempre no intuito de você dizer que sentia o mesmo, obrigada, e que iria me acompanhar de mãos dadas e braços atados durante essa luta que travo comigo mesma. Te expliquei o que era amor, o que era paixão, e acho que numa dessas você se deu conta de que não me ama. Acho que numa dessas eu te perdi, mesmo assim, sem querer, sem nunca ter tido você. E meu amor não é algo que se compra em qualquer boteco, ou em qualquer esquina. Você vai sentir minha falta, você vai sentir. Só espero que não seja tarde demais.